domingo, 9 de novembro de 2008

Branca de Neve Depois do Casamento

O polêmico
cartunista
e cineasta
belga Picha, diretor
especializado em
irreverentes animações,
como Tarzan, a Vergonha
da Selva (1975), remexe aqui
nos contos de fadas.
Vira do avesso a história de
Branca de Neve depois de
beijar o Príncipe Encantado...

Maysa, a musa inesquecível

Já começou a superprodução que vai levar a história da talentosa e polêmica cantora Maysa à televisão. Com a minissérie, prevista para estrear em janeiro de 2009, a TV Globo ajuda a perpetuar o mito de uma das maiores artistas da música popular brasileira, inesquecível para antigas gerações e atraente para as mais novas. Com direção de Jayme Monjardim - filho único da cantora - e autoria de Manoel Carlos, a minissérie tem gravações previstas nos principais países em que a cantora se apresentou ou viveu – Portugal, Espanha, França e Buenos Aires, e claro, no Brasil. A abordagem é realista. Para reforçar isso, cerca de 90% das cenas serão feitas em externas, em edifícios históricos que retratam a alta sociedade dos anos 50, 60 e 70. (Foto: acervo de família)

Irwin Allen e os seriados de TV

Em 1966, certas revistas de histórias em quadrinhos estampavam um anúncio de página inteira veiculando uma notícia. Um bem cuidado desenho mostrava a reunião de um grande número de personagens criados por Walt Disney, com olhares tristes, bonezinhos na mão, dorsos curvados. Era uma homenagem ao criador do Mickey Mouse, por ocasião do seu falecimento. Dificilmente quem viu esse anúncio, sobretudo se criança, não ficou tocado por aquela cena. Não somente a imagem consternava, mas também a mensagem que dizia: "Adeus, Papai Disney". Muitos dos que viveram nos anos sessenta assimilariam bem esse apelido "papai", quando atribuído a Disney. Afinal, Disney era familiar, era alguém do nosso dia-a-dia, presença comum em nossos lares.
O que nem todos parecem ter descoberto, contudo, é que a juventude dessa década teve também outro pai, tão íntimo da família como o criador de Mickey Mouse. Estamos falando de Irwin Allen.

Com efeito, naqueles tempos tanto os quadrinhos como a TV constituíam os principais veículos de entretenimento da faixa infanto-juvenil, sendo certo que a televisão ainda tinha o mérito de agregar uma boa parcela da assistência adulta, em especial quanto aos inesquecíveis seriados do período. Não é crível que alguém, que tenha tido acesso a um televisor e hoje conte com cerca de 40 anos ou mais, possa afirmar desconhecer Jeannie é Um Gênio, A Feiticeira, Bonanza, Rin-Tin-Tin, National Kid, Jornada nas Estrelas, James West, Combate!, Missão Impossível, Agente 86, etc. E diríamos mesmo ser virtualmente impossível que alguém não possa se lembrar de Viagem ao Fundo do Mar, Túnel do Tempo, Terra de Gigantes e, sobretudo, Perdidos no Espaço, todos frutos da turbulenta força criativa de Allen. Alguém duvidaria que até as mães daquela geração reconhecem o nome de Dr. Smith?!

Irwin foi um destes que fortemente contribuíram para que os anos sessenta fossem lembrados de forma tão incomum. Reconhecido por muitos como um verdadeiro gênio da Sétima Arte, soube como ninguém explorar o entretenimento com mestria, tanto nas salas de cinema (O Destino do Poseidon, Inferno na Torre) como nas salas de estar. A explosiva mistura da mudança de valores, corrida espacial e produções de TV cada vez mais requintadas formavam o fértil campo daquele período, no qual Allen foi um dedicado lavrador. Soube aproveitar a época em que vivia, em particular o onipresente e instigante clima sci-fi, fruto direto da exploração espacial. Manipulando com habilidade tais elementos, Allen levou aos lares algo não muito comum na TV da época: inteligentes estórias de ficção científica, ambientadas em convincentes cenários, deliciosamente temperadas com humor e aventura, criteriosamente confiadas a diretores e atores de talento e ricamente recheadas de efeitos especiais. Foi num período de seis anos (64/70), dentro desses que já foram chamados de "anos incríveis", que Allen presenteou o público televisivo com esses quatro shows seriados, cujo alcance, em termos de ficção científica na TV, só poderia ter paralelo com a criação de Gene Roddenberry, Jornada nas Estrelas. Essas séries perfizeram um total de 274 episódios, com cerca de 50 minutos de inesgotável deleite. Mais do que uma opinião, tais qualidades se comprovam pelos inúmeros fã-clubes, disseminados pelo mundo afora, e a constatação de incontáveis reprises, feitas à exaustão na época e até hoje levadas a efeito, quando o permitem os detentores dos direitos de exibição. A busca por sites dedicados a esses shows revela uma impressionante quantidade de eventos: uma pesquisa feita na data destas notas revelou a existência de 335.000 registros e 4.660 imagens vinculados somente à expressão "Lost in Space".

Descrever os méritos do produtor dessas preciosidades renderia um livro, se fôssemos explorar toda a sua obra e tivéssemos honra para tanto. Por isso ficamos apenas nestas palavras, que ficam também como uma homenagem àquele que foi, não menos que outro, também nosso pai, Papai Allen.


fonte: Paulo Pax

Viagem ao fundo do mar

clássico
da série de TV,
criada por
Irwin Allen,
que fez sucesso
nos anos 60

Vincent Price e Peter Lorre

Tarzan o rei das piscinas

Aileen Riggins,
campeã olimpica
americana de
saltos
ornamentais, e
Johnny Weissmuller
, o Tarzan, nas
Piscinas Molitor (1929).
Imagens: jcpatat.nerim.net

As Aventuras de Azur e Asmar

Depois do sucesso de Kiriku e Príncipes e Princesas, o animador francês Michel Ocelot(foto) nos apresenta sua mais recente animação, “As Aventuras de Azur e Asmar”, o encanto das mirabolantes histórias de Scherazarde. Com direito a dois príncipes e duas princesas enfrentando o impasse de saber quem é sua verdadeira alma gêmea. Não tem os tapetes voadores, nem as cordas encantadas de As Mil e Uma Noites, mas Ocelot consegue fazer com Azur & Asmar o que muitos poucos filmes para criança tentam, que é alimentar - até saturar - o apetite por surpresas estéticas.Roteiro,animação,direção e desenhos de Michel Ocelot.

sábado, 1 de novembro de 2008

a história de Osvaldo Oliveira

Osvaldo Oliveira, hoje com 73 anos, vive em Fortaleza e na ativa. Começou a cantar na década de 50 e tornou-se sucesso nos muitos programas de rádio em Belém. Em 1959, mudou-se para o Rio de Janeiro, com uma carta de recomendação de Edyr Proença para a rádio Tupi. No ano seguinte, gravou duas músicas numa coletânea da Continental e, com o sucesso, ganhou o próprio 78 rotações. Em 61 gravaria ainda outro “compacto” e o primeiro elepê, “Eternas lembranças do Norte”, que continha basicamente forró e no qual assinava quatro músicas. Vavá estava na nata dos forrozeiros da época, entre Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.

Trocou a Continental pela CBS, onde gravou três elepês e integrou uma famosa caravana de forró, que percorria o Brasil levando o talento de gente como Marinês, Trio Nordestino e Messias Holanda. “Nesta época fui o primeiro a gravar, no Brasil, um merengue com letra”, lembra ele, citando “A Deusa do Mercado São José”. E o melhor estava por vir: um bolero seu gravado por Abdias estourou em vários Estados e um dos diretores da CBS, Evandro Ribeiro, deu a dica: “Estás fazendo filho na mulher dos outros”. No ano seguinte, 1972, Vavá gravou “Só castigo”, disco de bolero cuja música-título foi um dos maiores sucessos do ano e lhe rendeu o maior orgulho da vida. “Num belo dia, ao chegar à CBS, olhei na parede o quadro dos maiores vendedores do ano, e vi meu nome à frente do de Roberto Carlos: eu vendera mais do que ele no Norte e no Nordeste”.

Sucesso - “Só castigo” (“Aí está/Aquele amor que pertenceu à minha vida/A quem outrora eu chamava de querida...”) fez tanto sucesso que obrigou as gravadoras a investirem no novo filão, atraindo gente como Reginaldo Rossi, o primeiro grande rei do brega brasileiro. “Posso te garantir que esta música me sustenta até hoje”, diz Vavá. “Em Fortaleza, por exemplo, ela toca tanto que é como se tivesse acabado de ser lançada. Até criança de oito anos canta toda a letra. O sucesso é tanto que, contra minha vontade, penso em morar por lá a metade de cada ano, e a outra metade aqui”.

Vavá ainda gravou vários discos de bolero na década de 70, em que pesava sempre seu talento de compositor, mas passou os anos 80 quase em branco, sustentado pelo público do qual seguia ídolo e que até hoje não o esqueceu. Quatorze anos atrás, mudou-se para Castanhal, para ajudar a montar uma rádio (seria o diretor artístico). Mas o amigo que o convidara morreu num acidente de automóvel, e o projeto não se concretizou, a despeito de estarem comprados os equipamentos. Em Castanhal aposentou-se como funcionário da Prefeitura, continua a registrar discos e a fazer shows, e prepara-se para gravar, ainda este ano, seu primeiro DVD. Generoso, Vavá elogia o sucesso da Calypso e diz que se sente uma espécie de João Batista dos ritmos que fazem o Brasil dançar e na defesa de um espaço para o Pará na música brasileira.(Edson Coelho)

Osvaldo Oliveira,nosso Vavá da Matinha

O cantor e compositor paraense Osvaldo Oliveira, o Vavá da Matinha, iniciou sua carreira no final dos anos de 1950, nos programas de auditório da Rádio Clube. Osvaldo fez sucesso com músicas com balanço semelhante às de Jackson do Pandeiro,Lançou mais de 50 Lps,nos mais variados ritimos que vai do forró até os grandes boleros,tudo com muito humor e criatividade.Depois de muito sucesso e desilusão com o mercado fonográfico resolveu se refugiar em Castanhal por muito anos, até que uma turma de amigos jornalistas resoveram fazer uma visitinha.Essa visita composta pelos jornalista Euclides Farias,Edson Coelho, Edir Gaya,Waldemir santos e J.Bosco regadas aos montes de cervejas e um papo interminável e gostoso, relembrando sua história musical,resultou num CD patrocinado pelo governo do estado, hoje uma raridade no mercado.Depois gravou outro Cd em homenagem à Belém do Pará,com uma tiragem limitada e com recursos próprios.Hoje aos 73 anos de idade,Osvaldo Oliveira reside em Fortaleza com sua família.

Osvaldo Oliveira lança DVD

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Cantor e compositor comemora 50 anos de uma carreira cheia de sucessos

Para comemorar os 50 anos de carreira, o cantor e compositor paraense Osvaldo de Oliveira,73, que ficou conhecido também como o 'Vavá da Matinha' realizará, hoje, a gravação de seu primeiro DVD, no ginásio do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Castanhal. O show, reunirá 22 músicas entre os novos e antigos sucessos, como 'Só castigo', 'Ela é meu abrigo', 'Blefe', 'Desgosto', 'Fatal' entre outros. Os antigos sucessos ganharam uma nova roupagem, mas sem fugir da originalidade do bolero que embalou muitos casais na década de 60. O cantor contará com a participação especial de alguns artistas paraenses, como Haroldo Reis, Jurandyr, Wanderley Andrade, Adelaide Matos, Waldo César e Mauro Cota, além do acompanhamento da orquestra sinfônica 'Os Maias', de Castanhal.

O projeto para gravação do primeiro DVD surgiu a partir de uma reunião entre amigos, que ao escutar as músicas do também cantor Waldick Soriano, tiveram a idéia de reunir os sucessos do cantor em um só trabalho para matar a saudade do público fã do cantor. Agora a expectativa com a chegada da momento é grande. Vavá compara como a vida de um jogador de futebol que pensa em fazer parte da seleção brasileira, pois para ele é mais um filho que nasce, e não consegue conter a emoção ao falar do lançamento do primeiro DVD.


VENDAS


No ano de 1972 Vavá chegou a vender mais discos que o cantor Roberto Carlos, com a gravação de um LP gravado durante o Festival de Sanremo. 'Quando eu vi no placar meu nome em primeiro quase tive um troço, foi o jeito comemorar', conta. As músicas que serão apresentadas durante o show são todas de autoria do próprio Vavá. O ingresso será vendido a R$ 10. e o show começa a partir das 23 horas.

domingo, 19 de outubro de 2008

Filho de Frankenstein

Aclamado pelos críticos,
Boris Karloff estrela
no papel que o tornou
uma lenda. Retornando ao
castelo ancestral, 25 anos
a morte do monstro, o filho
de Dr. Frankenstein
(Basil Rathbone) encontra Ygor
(Béla Lugosi), um louco
pastor que está escondendo
uma criatura. Esperando
limpar o nome de sua família,
ele ressuscita a criatura e
tenta o reabilitar, mas seus
nobres objetivos são frustrados
quando Ygor manda a criatura em
uma caçada assassina espalhando
pânico em uma vila.EUA 1935

Monty Phyton - A Vida de Brian

Em seu segundo filme, Monty Python mostra uma sátira anárquica sobre a visão de Hollywood em relação a todos os temas bíblicos e religião. O cenário é a Judéia, ano 33 D.C., uma época de pobreza e caos, cheia de messias e seguidores e com os romanos tentando promover algum tipo de ordem. No centro desta história está Brian Cohen (Graham Chapman), um relutante candidato a messias que se torna importante devido a uma série de situações absurdas e realmente hilárias que proporcionam amplas oportunidades para todo o grupo brilhar em múltiplos papéis à medida que eles imitam a todos e a tudo: ex-leprosos, Pôncio Pilatos, profetas malucos, centuriões romanos e atos de crucificação.Elenco: Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones, Michael Palin.Produção Inglaterra 1979.

BEN-HUR

Judah Ben-Hur (Charlton Heston) é um rico judeu que vive durante o primeiro século da história. Quando seu melhor amigo de infância Messala (Stephen Boyd) retorna a Jesusalém, agora chefe de uma legião romana, tudo se complica devido à divergências políticas entre os dois. Injustamente acusado, Ben-Hur sofre o pão que o diabo amassou até que uma chance esmagadora de vingança surge em sua vida. Um dos mais belos filmes religiosos de todos os tempos, vencedor de 11 Oscar e, por muito tempo, o único filme a ter conseguido tal proeza. Mais uma obra-prima inesquecível do diretor William Wyler, o mesmo de obras como A Princesa e o Plebeu, Rosa de Esperança e O Morro dos Ventos Uivantes.Produção,EUA 1959.