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domingo, 10 de outubro de 2010

As bênçãos de Nossa Senhora de Nazaré


foto
Oswaldo Forte

Círio, o natal dos paraenses


o Círio de Nazaré é considerado o “Natal dos paraenses”.
E o almoço do Círio é tão importante quanto
a ceia de Natal. Além da celebração
religiosa, que atrai quase dois milhões de
devotos todos os anos, outro aspecto
da festa se assemelha ao Natal: a culinária.
Mas ao invés da ceia, os paraenses
têm o tradicional almoço do Círio.
Pato no tucupi e maniçoba
são as iguarias
mais pedidas e não podem
faltar na mesa da família.

Nossa senhora, me dê a mão cuida do meu coração


foto
Cristino Martins

sábado, 9 de outubro de 2010

trasladação


A Trasladação é uma procissão à luz de velas;
a palavra vem do verbo trasladar que
significa 'levar de um lugar a outro',
ocorre uma noite antes do Círio. Tem
o simbolismo de reviver a história do
descobrimento da imagem e de seu retorno ao
local do achado. Nela somente a Berlinda
(carro onde é levada a imagem da Nossa Senhora)é utilizada; o
trajeto da trasladação ocorre no sentido inverso ao do Círio.
foto Breno Peck

Círio fluvial


foto
Blog Espaço Aberto

domingo, 11 de outubro de 2009

Almoço do Círio

João Carlos Pereira
A alegria de reunir amigos e familiares, em torno da mesa, no segundo domingo de outubro é, seguramente, o melhor prato do tradicional almoço do Círio. No Natal, a ceia também une pessoas, mas não tem a imensa descontração deste almoço, que celebra, ao mesmo tempo, Nossa Senhora de Nazaré e algumas das melhores tradições da cidade. Na mesa, pato no tucupi e maniçoba não podem faltar. Verdade que os novos tempos estão querendo substituir o pato pelo peru, mas tradição é tradição.Os preparativos para o almoço começam, pelo menos, uma semana antes. Quem vai fazer maniçoba, à moda antiga, abre mão de algumas facilidades, como a maniva pré-cozida e prefere comprar a folha moída, no Ver-o-Peso. São sete dias de panela no fogo para, como se diz por aqui, tirar o veneno. Na sexta e no sábado colocam-se as carnes. No domingo, colhem-se os elogios.O pato é mais fácil - e um pouco menos trabalhoso - de preparar. Ave congelada, nem pensar! Melhor comprar o patarrão vivo. No sábado, já deve estar assado e cortado. O tucupi (na foto, o pato no tucupi, quanto menos amarelo e mais concentrado, melhor. Aquele tucupi terrivelmente amarelo está tingido de anilina. Melhor esquecer. O jambu precisa ser catado e fervido de véspera. No domingo, basta adicionar o pato ao tucupi fervido e servir bem quente. Uma pimentinha, amassada no prato ou no molho, é indispensável.Assim que a Santa passa, o almoço pode ser servido. Como se trata do almoço mais importante do ano, a cidade faz dele um grande evento. Afinal, ainda que não seja possível vê-la, a homenageada é ninguém menos que a Mãe de Deus.do blog Espaço aberto

O Círio,pela lente de Osvaldo Forte




Promesseiros,na lente de Osvaldo Forte