Uma das mais tradicionais festas populares do Pará, a Marujada, em louvor a São Benedito, reúne beleza e música em um espetáculo de cores.
A Marujada surgiu em Bragança no final do século XVIII, quando 14 escravos negros receberam o consentimento de seus senhores para a organização da Irmandade de São Benedito, o Santo Preto, como é chamado por seus devotos. Os negros foram dançar pelas ruas da cidade em agradecimento pela conquista.
Por mais de dois séculos, de 18 a 26 de dezembro, o povo bragantino festeja ao ritmo do retumbão, xote, roda, valsa e mazurca. Os instrumentos musicais usados pelo tradicional grupo regional são tambores, cuíca, pandeiros, rabeca, viola, cavaquinho e violino.
Trata-se de um auto dramatizado, onde predomina o canto sobre a dança. Há uma origem comum entre a Marujada de Bragança e a Irmandade de São Benedito. Quando os senhores brancos atenderam ao pedido de seus escravos para a organização de uma Irmandade, foi realizada a primeira festa em louvor a São Benedito. Em sinal de reconhecimento, os negros foram dançar de casa em casa para agradecer a seus benfeitores.
A Marujada é constituída quase exclusivamente por mulheres, cabendo a estas a direção e a organização. Os homens são tocadores ou simplesmente acompanhantes. Não há número limitado de marujas, nem tão poucos há papéis a desempenhar. Nem uma só palavra é articulada, falada ou cantada como auto ou como argumentação. Não há dramatização de qualquer feito marítimo.
A Marujada de Bragança é estritamente caracterizada pela dança, cujo motivo musical único é o retumbão.
A organização e a disciplina são exercidas por uma "capitoa" e por uma "sub-capitoa". É a "capitoa" quem escolhe a sua substituta, nomeando a "sub-capitoa", que somente assumirá o bastão de direção por morte ou renúncia daquela.
As marujas usam blusa branca, toda pregueada e rendada. A saia, comprida e bem rodada, é vermelha ou branca com ramagens de uma dessas duas cores. À tiracolo levam uma fita azul ou vermelha, conforme ramagem ou o colorido da saia. Na cabeça usam um chapéu todo emplumado e cheio de fitas de várias cores. No pescoço usam um colar de contas ou cordão de ouro e medalhas.
9 comentários:
O paraense é um povo festeiro danado de bom...
Ainda bem que vocês não tem axé!!
Cruuuuuuuuuuuuuuuuzes!!
Abs. Fero
axé é pouco! nós temos é tecnobrega que é coisa do inferno um tipo de musica feita pra quem tem merda na cabeça. pro inferno!!!
abraços jb e fero!
a marujada faz parte da tradição do povo paraense e em especial a bragança, beleza.
Grande Fero, a festa de São Benedito que acontece com a Marujada,é uma festividade religiosa da cidade de Bragança,onde reune milhares de turistas e personalidades local e de outros estados.
abraços
mestre Waldez,por que este preconceito com a porcaria do tecno...rss?
abraços
hahaha! é mesmo jb, porque o preconceito com essa porcaria, aliás com essa carniça!
e dá-lhe dalva de oliveira!!
uma festa maravilhosa em Bragança.
Adoro Bragança e Ajuruteua!
bjs
Nossa ia me esquecendo do "ximbinha"...realmente
vocês tem alguma coisa pra
detestar!!kkkkkkkkkkkkk
Abs. Fero
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